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Arquivos Inspiração - Sandra Filardi

Arvorejar

Arvorejar é uma palavra que pode parecer estranha, significa cobrir-se de árvores nascidas espontaneamente.
Trata-se, no meu caso, não da expressão em si envolvendo a palavra, mas de um sentimento de artista e pouco se pode explicar, mas tentarei…
O meu desejo é deixar que estas árvores brotem naturalmente em mim e através da minha arte. Que nascidas da minha pintura, espichem raizes, possam elas se buscarem, se comunicarem e crescerem.
Desejo que as minhas árvores se cubram de folhas e flores. Esverdeando e colorindo cada cantinho, possam perfumar onde quer que nasçam e onde quer as plantem. Que os pássaros venham comer seus frutos e que se alegrem com seu canto, aqueles que nelas venham desfrutar de paz e descanso.
E assim, que eu possa ser uma com Elas. Que possamos ser nós mesmos em contato com Elas, arvorejando em nós para melhor, um pouquinho, sermos.
Esta é a primeira obra de muitas, que inicia meu Projeto Arvorejar, que cuidará de desenvolver algumas séries de pinturas relacionadas a este tema.
Aguardem, pois cada uma a seu tempo vai nascendo, crescendo e florescendo…

Se você é como eu, um amante das matas, defende aquilo que deseja preservar e gosta da ideia de plantar árvores. Arvorejar o mundo para ficar melhor é o que sinto e passou a objeto deste meu projeto de arte.
Você pode e deve plantar árvores através da arte como eu, ou efetivamente fazer isto. Plante também esta ideia. Plante todas as árvores que puder e de todas as maneiras que quiser.
Colabore também para que este mundo e você possam respirar melhor. Não sabe como? Tem gente que faz isto por nós.
Fica a minha dica para ampliar o que vai além de uma palavra, que pode soar estranha, mas que fez para mim todo sentido e passou a inspirar meu Projeto de Arte Arvorejar.

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“Arvorejando I”- Técnica mista – 80×110 cm

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O deslumbre em azul

Às     vezes precisamos descansar a mente e dormir um pouco. Quando a mente descansa ela ativa regiões que nos fazem lembrar o que já sabemos. Me veio assim, dormindo, “PENSAMENTO CORUJA”. Há coisa que não carecem de explicação, apenas são.

Quando estive na Itália, vislumbrei um azul que me encantou. O Mar Tirreno e o Mediterrâneo são assim, um deslumbre, puro encantamento, êxtase azul que enche os olhos, enche o coração. Santa Teresa di Gallura na Sardenha é assim, puro azul.

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Em Santa Tereza di Gallura pegamos uma embarcação que nos levou até Bonifácio, em Córsega, França. Alguns dias este mar fica muito bravo, tamanha beleza também assusta.

Viajei até Ajaccio e vi o azul se intensificando. Muitas pedras, um mar bravo, vento gelado de abril, uma beleza diferente, surpresa em cores.

Esse azul ficou e o trouxe comigo na memória e no coração. O artista é assim, um misto do que sente, do que vivencia, do que apreende. A arte retrata memórias, elabora sentimentos, expressa emoções.

Às vezes conseguimos falar delas, muitas vezes só transferimos para a pintura como forma de expressão. A arte permite falar sem palavras e fica eternizado um momento, um sentimento, uma forma de pensar nossa e daqueles com quem compartilhamos a existência.

Derramei assim goma de acácia e deixei que pigmentos azuis trazidos da Itália reagissem na tela branca. Azul profundo, turquesa, simplesmente azuis, abrindo como veias de um coração palpitante.

Eu sempre vejo flores e as deixei como surgiram, assim da minha memória para a tela. Pintei galhos, poucos. Pouco agi. Somente deixei que esta obra acontecesse. Fruto de um misto de sentimentos, emoções e memória do mar da Itália e França que embriagou o meu olhar de azul, o mais puro azul que já vislumbrei.

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